quinta-feira, 21 de março de 2024

É possível conviver com a diferença?

Capel Street


Hoje demos uma voltinha por aí. Comprei meias quentinhas.
Descobri que nem todo o mundo usa o calendário astronômico pra definir as estações do ano e isso me chocou um pouco. Tipo, pra Irlanda, a primavera começou dia 1/2. Pra mim, isso é surreal. Como assim nem o critério pra estações do ano é universal? Existe algum consenso na humanidade? Só consigo pensar na contagem do tempo (minutos, horas e fuso horário). O que mais nós concordamos universalmente? Estou meio revoltada em saber que alguns países se recusam a usar a lógica pra definir coisas tão importantes.
Tudo isso porque eu disse que queria esperar a primavera pra visitar um certo lugar. Tive que discutir o óbvio. Agora tenho que lidar com o fato de que não há óbvio entre humanos.
Pelo menos tive um grande conforto no meu dia pra me ajudar a lidar com tamanha quebra de confiança na humanidade. Se tem uma coisa que sempre vai me satisfazer nessa vida é arroz (ou macarrão), tofu, vegetais e shoyu (sim, vou postar todas as vezes que comer, no final a gente vê quantas vezes comi). Restaurantes chineses sempre serão minha escolha de comida confortável e nutritiva em qualquer lugar. Duvido que os chineses me decepcionariam como os irlandeses acabaram de me decepcionar.
Restaurante Gushi 

Sem condições as coisas que a gente tem que passar quando sai de casa. Se eu estivesse em casa, jamais saberia que um país inteiro decidiu abrir mão dos solstícios e equinócios pra definir as mudanças de estação e todas as pessoas acham absolutamente natural. Esse país tinha bruxas, sabe?! Os círculos de pedras usam equinócios e solstícios. Os druidas usavam astronomia. Vou dormir revoltada.


Escrito em 12/3/24.

2 comentários:

Monica disse...

Depois que decidiram não usar a lógica nas datas (dia, mês e ano), não se pode esperar lógica de nada. É um bando de selvagem solto no mundo.

Carol disse...

Exatamente. Tipo isso é o mínimo do mínimo e ainda assim não foi feito. O que esperar da humanidade?