segunda-feira, 25 de março de 2024

Liam Gallagher e John Squire


Escrevo esse post deitada, depois de tomar banho depois de um dos melhores shows que já vi. Liam e Squire fizeram um excelente trabalho. O álbum tem dez músicas. Oito são excelentes, duas são mais ou menos. Muitas delas dão o tom da minha viagem, o que tem sido meio assustador, já que não é um álbum totalmente positivo. Ao vivo, tá perfeito. É um show curto e o Liam reclamou durante o show porque a imprensa reclamou que era curto. Um monte de reclamações pra um show redondinho demais. Tocam o álbum todo mais jumpin' jack flash dos Rolling Stones. Excelente.
Squire dá show. Um dos melhores guitarristas britânicos, não dava pra esperar nada diferente.
Liam com a voz excelente, no espírito de sempre: entra no palco pra brigar com o microfone. Por isso ele é tão agressivo. Brigou com o público também por causa de futebol, mas é parte do show. City e os Gallaghers são inseparáveis. O público sabe disso e gosta de provocar. Liam é um cara do povo, sempre entrega o que o público quer ver.
E eu vi o primeiro show de vários. Fiquei bem perto do palco. Gritei todas as músicas. Assisti o Squire tocando a guitarra e o Liam cheio de paixão cantando. Foi lindo. Carolina de 13 anos jamais imaginou que veria Liam Gallagher de perto. Cá estamos, décadas depois, frente a frente.
Eu vi todos os movimentos, todas as expressões bem na minha frente. São 30 anos e dá pra ver todo o jeito do Liam de 20 anos no Liam de 50. Mais marcas de expressão, claro, mas em muitos momentos era como ver vídeo de show de 95. Igualzinho. Sei que não chorei porque a sensação foi de ver na TV mesmo. Ele tava muito perto, os movimentos muito iguais. Era real, mas nem tanto. Talvez se tivesse durado uns minutos a mais eu teria entendido que era de verdade mesmo.

Escrito em 16/3/24.

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