sexta-feira, 19 de abril de 2024

Mais uma parada

Mausoléu de Tibério 


Acordei muito cedo pra dar tempo de ver o que faltava. Depois do café da manhã, fui direto pro mausoléu. Tibério, o imperador ariano, ficou por aí. A moça do centro de informações ao turista avisou que era um prédio que valia a pena pelo exterior, pra não pagar ingresso pra entrar.
Eu paguei, mas concordo que ela está certa. Não tem nada dentro que justifique pagar a visitação, mas era dois euros. Paguei.

"Banheira" de granito vermelho 

São dois andares. No térreo, a sala é igual a essa, mas vazia. No segundo andar, o granito vermelho dá o ar da graça. Tibério gostava muito dessa pedra. Considerava que mármore, material mais comum usado na época, era frágil demais. Esse granito vermelho, por outro lado, é extremamente resistente. Por isso a preferência de Tibério.
De lá, segui direto pra o Batistério Ariano.

Meu último mosaico de Ravena 

Acho que já comentei que as escolas levam estudantes para visitar todos esses locais. Antes de eu chegar para ver o batistério, chegaram pelo menos 40 estudantes de uns 13/14 anos. Esperei um tanto mais por causa disso. Só sei que fico super feliz vendo as turmas de estudantes andando pelos locais. Na estação de trem, vi uma turminha de umas 30 crianças que não tinham 5 anos. Todas segurando uma cordinha vermelha. Uma fofura.
Depois visitei a Igreja de São Francisco. É a igreja mais simples de todas. A grande atração é o subsolo inundado e com peixinhos.
Ravena era uma cidade cercada por água. O mar ficava muito próximo da cidade. Além disso tinha rios passando por todos os lados.
A Igreja de São Francisco não é a única inundada. Vários prédios estão assim. Alguns estão destruídos e correm risco de afundar em algum momento.
No caso da igreja de São Francisco, a água brota de uma fonte natural. Então isso aí é água limpa.

Colunas, água e peixes 

E essa foi minha última parada em Ravena. Voltei ao hotel, peguei minhas coisas e segui pra estação de trem. Cheguei em Rimini exausta. Demorei horas pra pegar um ônibus lotado pro hotel.
Agora vou planejar meus dias de acordo com as dicas que o guia me deu pra essa região. Ficarei dias demais aqui e já senti que vai ser mais difícil que em outros lugares da Itália.
Não vi nenhuma sorveteria perto de mim e todo restaurante tem tanque de lagosta, que é um negócio que me dá pavor. Amanhã pretendo conhecer as proximidades daqui e talvez pegar algum transporte público pra ver como é.

Escrito em 16/4/24.

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