quarta-feira, 12 de junho de 2024

Manchester- primeiras impressões.

Etihad + Co-op live


Todos os meus shows dessa semana são no Co-op live, que fica ao lado do estádio do Manchester City. Minha hospedagem, que é o sótão de uma casa de família, fica a uma hora de distância e preciso pegar dois transporte (tram+ônibus ou tram+tram). Reservei ainda ano passado, antes de vir pra cá. Não tinha experiência com nada. Escolhi o que parecia mais confortável e que poderia trazer mais pessoas porque existia a possibilidade de uma conhecida vir também. Não pensei na distância. Agora estou no cy de Manchester e toda movimentação é trabalhosa.
Já me arrependi bastante da escolha. Deixei de me arrepender porque estou realmente muito confortável. Tem espaço de cozinha. Não dá pra cozinhar mesmo, mas deu pra comprar frutas e verduras e umas comidas mais saudáveis. Como não tenho horário pra sair pra nada, o transporte tem sido tranquilo. Só o retorno dos shows que me preocupa um pouco, mas pro Take That deu tudo certo. Veremos os próximos.
Mas o fato é que não vou ver nada de Manchester além do caminho do ônibus e da região do Etihad. Vou tentar sair alguns dias, mas provavelmente não vai rolar.
No dia que cheguei, deixei a mala na casa e fui pra uma área de shopping aqui 'perto' (40 minutos de ônibus na direção contrária a do centro- tô no meio do nada). Precisava resolver o negócio da bota pro show. Comprei um tênis. Voltei e só saí de novo antes do show.
Pros shows, aprendi o seguinte: em Manchester, o alerta é maior. Coisas que outras cidades deixam passar sem problemas, não passam aqui. Fui com minha mochila, que é pequena, praticamente vazia e não deixaram entrar. Tive que pagar pra guardar. Não permitiram bandeiras de países, provavelmente pra evitar manifestação política. As cadeiras são numeradas. Pode levantar, mas não pode se movimentar, então não adianta chegar mais cedo. E aqui é muito frio. Já tô considerando que terei que comprar um casaco. Nunca imaginei que em junho estaria desse jeito (nem os locais, eles estão revoltados com o clima). As pessoas são gentis e até o momento tenho entendido o que falam, o que é incrível. O sotaque daqui é carregado mesmo. Pra minha surpresa, aqui eles não me entendem bem. Nem quando estava entre thatters e falei Robbie elas entenderam e culparam meu sotaque. É a primeira vez que isso acontece. É a vida.

Protesto pró Palestina em Bury.

Acho que é isso. Hoje só saí pra fazer as compras no supermercado e não pretendo fazer mais nada. Vou organizar algumas coisas que gostaria de ver, se der. Amanhã é dia de show de novo. Tô tentando mais um ingresso, mas se não der, tá tranquilo. Não tem fotos porque não tirei fotos ainda. Manchester é estranha, mas interessante. Aqui nasceram algumas das maiores bandas do mundo e muitas das minhas favoritas, incluindo Take That e Oasis, passando por The Smiths, The Stone Roses, Joy Division, New Order, Simply Red (eu amava), The Hollies, Everything Everything, The Chemical Brothers, Blue Orchids, entre outros. Seria uma pena não conseguir ver um pouco da cidade.

Escrito em 12/6/24.

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