sexta-feira, 21 de junho de 2024

Um abraço de Morfeu

Último show do Liam pra mim. Agora só na próxima vida, provavelmente


Último dia inteiro em Glasgow foi de recuperação e preparação pro último show. Por mim, se desse pra vender, venderia, mas não dá então lá vamos nós. Nunca quis comprar tanto ingresso, tudo que queria era uma pista em Manchester e tava tudo resolvido. Agora os shows vão se acumulando. Até agora todos foram ótimos, mas duvido muito que algum supere o de ontem. Preferiria ficar com o de ontem como última lembrança.
Estou completamente sem voz e cansada porque as noites aqui têm sido muito desagradáveis. Amanhã sigo caminho pra próxima parada e espero que seja um pouco mais confortável. Tenho que ter paciência, mas não vejo a hora de chegar em Londres. Deveria ter planejado sair daqui direto pra lá. Agora não dá pra fazer nada porque não tenho acomodação em Londres, então é aguentar. Só julho mesmo.
É impressionante o cansaço de uma noite mal dormida. Pior ainda quando as noites vão se somando. Não aguentava esse ritmo nem quando era jovem. Agora fica doloroso.
Acho que em Londres vou conseguir me divertir mais porque vou conseguir dormir de verdade. Tomara. O Airbnb parece bom, devo ficar confortável. Então basicamente estou vivendo na expectativa de uma boa noite de sono.
Nós sabemos que nunca mais vou viajar (depois do Egito), mas caso eu viaje acho que 3 meses é o ideal. 5 meses só se ficar uma parte disso num lugar específico e fizer viagens curtas.
Uma época dessas bati papo com um antigo amigo que fez aquela volta ao mundo em um ano. Bem, esse era o plano. Deu oito meses e ele entrou em sofrimento. No nono voltou pra casa. Saber a hora de parar também é uma arte. No meu caso, só preciso descansar mesmo. São quatro noites sem dormir direito e eu sou um bebê.
Uma coisa que esse amigo também me falou é que quem viaja assim não é igual turista comum. Ver milhões de coisas nunca vai ser a prioridade de um viajante de longo tempo. As experiências contam muito mais que ficar visitando lugares e mais lugares. Não poderia concordar mais. Nunca mais vão me ver pagar 25 euros pra entrar em igreja fodida. Esse negócio de correria de viagem é coisa de turista e nunca me interessei por isso.

Mas vamos ao show 

Essa noite fiquei bem mais distante do palco. Não vejo bem os artistas, mas vejo o público e eles se divertiram muito. Show consistentemente bom. Já assisti três e todos redondinhos. Essa noite aconteceram alguns problemas técnicos, mas os artistas foram tão bons quanto em todas as outras noites.
Um negócio que achei muito interessante é que, no show de ontem, no final de Whatever, um grupo do público bem na frente do palco cantou um refrão de outra música que eu não reconheci. O Liam adorou. Riu e disse que ficou ótimo. Pois no show de hoje Dr Liam mesmo puxou o refrão e foi acompanhado pelo público. Acho que ele vai adotar pra todos daqui pra frente. Eu não reconheço o refrão e nem gravei pra analisar. Pra ser sincera, nem lembro se foi em whatever mesmo. Vai saber?
Amanhã acordo cedo e sigo pra próxima parada. Qual o padroeiro dos viajantes pra eu fazer uma reza pedindo pelo próximo albergue? Só rezando!

Escrito em 20/6/24.

21/6 é aniversário de muita gente, inclusive o Príncipe William. Além dele, minha amiga Tê, que trouxe The Killers de volta pra minha vida, e minha outra amiga cítrica Carol. Carol ressuscitou o blog algumas vezes. Toda vez que falei que ia parar de escrever, ela dizia que não aceitava e eu voltava a escrever. Uma vez ela disse que nosso professor de redação estaria orgulhoso de mim e isso pegou um pouco porque sei que não faço revisão do texto e cometo muitos erros de português, mas foi talvez o melhor elogio que já recebi. Na real, acho que tenho umas 5 pessoas que de fato lêem isso aqui e a Carol é uma delas. Não quero decepcionar meus cinco amigos e leitores fiéis. De qualquer forma, vou continuar sem revisar o texto. Obrigada, Carol, e feliz aniversário!

Escrito em 20/6/24.

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