quinta-feira, 20 de junho de 2024

Que dia!

Definitly Maybe Tour 


Dormi muito mal de novo. Não vejo a hora de sair daqui. Acho que ontem foi mais minha culpa e acabei atrapalhando o pessoal. De qualquer forma, uma noite muito ruim. Depois que todo mundo saiu, consegui dormir mais. Já tinha decidido que só sairia do quarto mais tarde.
Primeiro, precisava achar uma bandeira do Brasil. Depois ia pra fila do show. Eu queria ficar o mais perto possível do palco com a bandeira pra ver se o Bonehead me reconhecia. Muito boba.
Na loja de esporte, tinha tudo menos coisas brasileiras. Tinha tudo da Argentina, por exemplo. Camiseta, bandeira, cachecol. Nada do Brasil. A gente já teve mais moral pelo mundo. Os caras ganham uma copa e tem um Messi e, pronto, já dominam o mundo.
Achei um boteco brasileiro que tinha várias bandeirinhas. Pedi e eles me deram. Achei uma vitória. Aproveitei pra comer por lá mesmo e segui pro show.
Quando cheguei já tinha gente formando fila, inclusive um brasileiro. E ele salvou minha noite. Graças a ele fiquei na frente do palco.
O show começou com o Villanelle, banda do filho do Liam. Eles são bem bons, mas precisam ganhar mais desenvoltura com o público. De qualquer forma, bom show.

São bons

Depois veio The View. Amei. Os caras são muito bons. Nunca tinha ouvido nada deles mas já vou querer ouvir. Divertido demais e muito espertos com o público.

Excelentes

No show de Manchester, a banda de abertura era o Cast, que é muito boa e mais tradicional, mas nem se compara em empolgação com essa The View. Eles se divertem no palco. Durante o show saiu um gol da Escócia pela a Eurocopa e parecia que o estádio viria abaixo.
E aí veio o Liam. Esse cara é muito amado. Deve ser estranho pra ele, mas é isso, o público dele o ama demais. Novamente, um show redondinho. Mais umas ofensas por causa de futebol (é parte do show e o público ama), já que ele achou de bom tom perturbar o público porque a Escócia só conseguiu empatar, e muita música boa.

Estou sem voz. Amanhã vou ter que ficar de boa. O certo seria até evitar falar. Uns dois dias calada deve ajudar. Se eu não conhecer mais ninguém pelo caminho nos próximos dias vai ser bom pra minha garganta.
No fim, um cara da produção me deu o setlist. Bem na minha mão. Eu já tinha ganhado o setlist do The View do brasileiro que me ajudou a pegar grade então agora tenho dois. Ele também recebeu um setlist. Ainda bem. Se ele não tivesse conseguido era capaz de eu dar o meu, mas eu queria tanto... Bem, cada um saiu com o seu.

Depois do show, que foi um negócio absolutamente fenomenal e que já estou começando a esquecer enquanto escrevo, fui pra estação pegar o trem. Tinha um sujeito tocando Oasis e ali virou o pós show pra um monte de gente.
Foi uma noite incrível. Foi tudo muito melhor do que eu poderia imaginar. Não acho que um dia irei num show tão perfeito, acho que nem se fosse o Oasis as coisas se alinhariam tão perfeitamente como foi essa noite. Alguns sonhos de criança não desaparecem e merecem ser vividos.

Escrito em 19/6/24.

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